segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Biscoitos Natalinos Sem Glúten

Ingredientes:
1 1/2 copo de Mix Dolci Schär
1 ovo
4 colheres de sopa de manteiga (se preferir, pode usar margarina)
1 colher de chá de canela em pó
150 g de açúcar
Modo de preparo:
Em uma tigela, junte a manteiga com o açúcar, acrescente o ovo, a canela e o Mix Dolci Schär. Misture tudo com a mão até formar uma massa lisa sem grudar nos dedos. Coloque a massa dentro de uma saco plástico (abra uma das laterais do saco com uma tesoura, pois facilita para modelar) e estique com um rolo, sem deixar muito fina (se não tiver um rolo, use uma garrafa). Modele com cortadores, coloque dentro de uma assadeira forrada com papel manteiga e leve ao forno a 180ºC por cerca de 20 minutos, até começar a dourar. Retire, deixe esfriar e decore a gosto (nesta receita, derreti um pedaço de chocolate e usei uma canetinha para decorar.)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Cestinhas de tomate e mandiokejo

Receitinha sem lactose! O Mandiokejo você encontra na Integral Delí. Acesse o link (http://www.integraldeli.com.br/mandiokejo-queijo-sem-leite-200g-quebra-cabeca.html)

CESTINHAS DE TOMATE E MANDIOKEJO.
Ingredientes:
- 4 pães integrais tipo tortilha – conhecido como Rap 10;
- Potinhos de vidro temperado ou forminhas grandes que possam ir ao forno;
- 2 tomates;
- ½ receita de Mandiokejo firme – seguir as instruções da embalagem;
- 1 colher de sopa bem rasa de sal;
- 1 colher de sopa de orégano.

Modo de fazer:
- Prepare o Mandiokejo conforme as instruções da embalagem;
- Pique os tomates em cubinhos bem pequenos, miture com o sal e o orégano e deixe descansar sobre uma peneira por alguns minutos para escorrer o excesso de água;
- Encaixe as tortilhas nos potinhos de vidro – totalmente secos;
- Coloque o tomate temperado e escorrido dentro das tortinhas até o meio;
- Cubra com o Mandiokejo;
- Coloque os vidrinhos sobre uma forma metálica e leve ao forno (pré aquecido) na temperatura alta por 15 a 20 minutos;
- Retire as tortinhas dos vidrinhos assim que saírem do forno;
- As tortilhas de pão integral perderão água durante o processo e ficarão crocantes e firmes, mantendo a forma de tortinhas mesmo depois de retiradas dos vidrinhos.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Dia Internacional do Diabetes.

Por que um círculo azul?

A campanha para a Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes foi liderada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Ela é representada por um ícone simples, que pode ser facilmente adaptado e usado em todos os lugares. O ícone clama a união pelo diabetes e simboliza o apoio à Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes.

O Conceito
Desde o início, a IDF buscou um símbolo simples, de modo a facilitar a reprodução em larga escala e facilitar o uso para qualquer pessoa que quisesse dar apoio à campanha. A ideia era ser algo tão simples, que uma criança pudesse desenhar com um giz de cera. O ícone pode ser facilmente reproduzido a um baixo custo e é facilmente integrado a qualquer campanha pelo diabetes.

A Escolha da Forma
Os círculos estão sempre presentes na natureza e têm sido usados como símbolo desde os primórdios da civilização. O significado do círculo é extremamente positivo. Em várias culturas, simboliza a vida, a mãe terra e a saúde. Nesta campanha, ele simboliza a união. A comunidade global de diabetes se juntou para dar apoio à Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes. Nossas forças unidas foram a chave para fazer essa campanha tão especial.

A Escolha da Cor
O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que representa também a união entre os países. É a única entidade que pôde apelar aos governos de todos os lugares que era hora de reverter a epidemia global de diabetes, que ameaça o avanço econômico e que causa tanto sofrimento.

Encontre alimentos sem açúcar na loja virtual da Integral Delí.


Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Obesidade e Depressão.


Obesidade e depressão - Come muito por que está triste ou... Fica triste por que come demais? 
Essa pergunta tem intrigado cientistas. Estudos recentes indicam que há uma estreita relação entre a depressão e a obesidade. Um mal pode levar ao outro - e vice-versa.

depressão está na balança e, parece, bem acima do peso. A obesidade foi parar no divã e os quilos a mais estão recheados de tristeza e abatimento. E os médicos das mais diversas especialidades concordam: uma doença está fortemente associada à outra.  
Em comparação com os magros, quem sofre com o excesso de peso tem até três vezes mais risco de, em alguma fase da vida, ficar deprimido.  
A apatia, a sonolência, as dores no corpo, o desânimo e a fadiga, muitas vezes já existentes em decorrência do acúmulo de gordura no corpo, tornam-se mais freqüentes e são absorvidos como características de personalidade pelo próprio indivíduo. Pronto, a depressão pode estar instalada. O aparecimento dessa doença é mais comum em jovens e mulheres com obesidade severa. A combinação é explosiva: torna o tratamento ainda mais difícil e intensifica a gravidade de ambos os males.
Surge, a partir daí, uma espécie de ciclo gorduroso. A pessoa come para compensar a tristeza e, simultaneamente, a prostração gera mais barriga. Internamente, no organismo, a depressão aumenta a circulação do cortisol. Essa substância, que também é conhecida por hormônio do estresse, pode induzir ao acúmulo de células de gordura na região abdominal. Além disso, a melancolia profunda reduz a produção de outros dois hormônios, a serotonina e a noradrenalina. O resultado dessa disfunção é aquela vontade louca de comer carboidratos isto é, doces, pães e massas. 

Nesse jogo de cartas marcadas, quem pode dar o ar da graça é a síndrome metabólica, um transtorno que combina o excesso de peso com doenças do coração e a resistência à insulina distúrbio que precede o diabete tipo 2. Para liquidar com todos esses males e evitar que se agravem, é preciso contar com um time de especialistas (psicólogos, nutricionistas e muita atividade física). 
Vale lembrar que muitos antidepressivos levam ao aumento de peso e do apetite. Então, antes de se encher de cápsulas para mandar a tristeza embora, é bom conversar com o médico para averiguar as opções que não vão empurrar os quilos lá para cima. 


Fonte: Revista Saúde

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Consumo de bebidas açucaradas aumenta risco cardiometabólico em adolescentes.

                      

Pesquisa publicada na revista The American Journal of Clinical Nutrition demonstrou que o consumo frequente de bebidas adoçadas com açúcares simples, como os refrigerantes e sucos industrializados, aumentou o risco cardiometabólico em adolescentes.

O risco cardiometabólico global é um conjunto de condições que favorecem o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Neste sentido, o objetivo dos pesquisadores foi testar a hipótese de que o maior consumo de bebidas açucaradas está associado com o aumento nos fatores de risco cardiometabólico entre adolescentes. 

Com isso, foram investigados 1.433 adolescentes, com idades entre 14 a 17 anos, que foram acompanhados do nascimento até a adolescência. O consumo de bebidas açucaradas foi avaliado por meio de questionários de frequência alimentar. Além disso, foram avaliados os parâmetros do índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, pressão arterial, perfil lipídico, níveis de glicemia de jejum e insulina, com a finalidade de estimar o risco cardiometabólico.

Os níveis de consumo de bebidas adoçadas com açúcar foram divididos em tercis: 0 a 0,5 porções/dia (125 ml/dia); >0,5 a 1,3 porções/dia (>125 a 750 ml/dia; e >1,3 porções/dia (> 750 ml/dia), em que cada porção foi equivalente a 250 ml.

Foi observado que 89% dos adolescentes tinham a ingestão média de 1,3 porções/dia de bebidas açucaradas. As adolescentes que tinham o consumo >1,3 porções/dia apresentaram aumento do risco de sobrepeso e obesidade, e maior risco cardiometabólico global (p ≤ 0,001). Entre os rapazes adolescentes houve redução nos níveis sanguíneos de HDL-colesterol (lipoproteína de alta densidade), com redução de -3,1% (p < 0,04), independentemente do ganho de peso. Todos os adolescentes, tanto do sexo feminino e masculino, que aumentaram o consumo para >1,3 porções/dia apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de triacilglicerois (aumento entre 7,0-8,4%, p ≤ 0,03). 

“Este estudo é um dos poucos que examinou as possíveis associações entre a ingestão de bebidas açucaradas e fatores de risco cardiometabólico em adolescentes. Os resultados fornecem evidência de que o consumo moderado (>750 ml/ dia) durante a adolescência pode ter consequências negativas para a saúde. Portanto, os resultados sugerem que o consumo de bebidas adoçadas com açúcares simples deve ser limitado em jovens, para que se possa reduzir futuro risco cardiometabólico”, concluem os autores.


Referência(s)
Ambrosini GL, Oddy WH, Huang RC, Mori TA, Beilin LJ, Jebb SA. Prospective associations between sugar-sweetened beverage intakes and cardiometabolic risk factors in adolescents. Am J Clin Nutr. 2013;98(2):327-34.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

4 Atitudes essenciais para seu coração bater feliz.

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Comer direito, manter o peso, fazer exercícios e abandonar o cigarro. Uma nova pesquisa diz que essas são as medidas mais importantes para proteger seu coração.

Não é de hoje que se sabe o quanto o estilo de vida conta pontos quando o assunto é a saúde cardiovascular. De olho no impacto dos hábitos sobre o estado das artérias, um grande estudo, publicado no periódico científico American Journal of Epidemiology, acaba de reforçar essa tese. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, lideraram o trabalho que avaliou dados de 6.229 adultos durante quase uma década. Com base nisso, os cientistas puderam eleger quatro atitudes aliadas na prevenção de infartos e outras complicações cardiovasculares. O Sinta seu Coração convidou o cardiologista Ricardo Pavanello, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Socesp, para comentar os achados. Entenda por que vale a pena incorporar esses hábitos na rotina.
Dieta equilibrada

Abrir espaço no cardápio para hortaliças, frutas, grãos integrais, peixes e azeite, bem ao estilo da festejada dieta do Mediterrâneo, é a receita perfeita para blindar o coração. “Infelizmente as pessoas cometem diversos deslizes em relação à dieta”, lamenta o médico. Entre os equívocos mais comuns está o de exagerar no consumo de carboidratos simples, caso dos doces, imaginando que esses ingredientes não interferem com as artérias. “O excesso pode fazer subir as taxas de triglicérides”, justifica. E esse mecanismo, por sua vez, está intimamente ligado ao aumento do risco cardiovascular.

Manter o peso

O acúmulo de quilos extras, que leva o indivíduo a caminho da obesidade, está relacionado à hipertensão arterial e à elevação dos níveis de colesterol, uma dupla que faz o peito sofrer com o passar dos anos. Pior do que o excesso de peso em si é o tamanho da barriga. Quando há muita gordura na região abdominal ocorre um aumento na produção de substâncias inflamatórias que fazem mal aos vasos. Mas, eis a boa notícia, basta um leve despencar do ponteiro da balança para o coração bater mais livre de ameaças.


Atividade Física
Espantar o sedentarismo, seja caminhando, correndo ou praticando outros tipos de esporte, favorece a produção de substâncias do bem-estar, caso das endorfinas e isso dá uma chega-pra-lá no estresse — outro fator de risco cardíaco. Sem contar que quem faz ginástica costuma ficar com o peso em dia. “A recomendação é de se exercitar no mínimo três vezes por semana”, lembra Pavanello. Afinal, atividade física regular significa também maior controle sobre o colesterol e a pressão.
Evitar o cigarro

Os estudiosos americanos acreditam que dizer não ao tabagismo é a atitude mais sábia em prol do coração. “O cigarro aumenta a frequência cardíaca e favorece a contração dos vasos”, enumera Pavanello. É uma conspiração para a pressão arterial subir, portanto. Aliás, se a mulher toma anticoncepcional, a combinação com o tabaco se torna ainda mais perigosa, porque precipita a formação de coágulos capazes de provocar, entre outros males, acidentes vasculares cerebrais.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Fitosteróis e Saúde Cardiovascular.

                        

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Já está bem estabelecido que mudanças no estilo de vida, incluindo hábitos alimentares saudáveis, exercem um papel fundamental na prevenção e tratamento dessas doenças. Nesse sentido tem sido estudada a eficácia do consumo de fitoesteróis sobre a promoção da saúde cardiovascular.
Os fitoesteróis, compostos naturais encontrados em óleos vegetais, frutas, legumes e         cereais são estruturalmente similares ao colesterol e são considerados seguros e eficazes para beneficiar a saúde cardiovascular. Um dos mecanismos propostos para explicar essa relação é a redução do nível sanguíneo de colesterol total pelo fato dos fitoesteróis competirem com a absorção do colesterol da luz intestinal.
A hipercolesterolemia, mas principalmente a concentração elevada de lipoproteína de baixa densidade (LDL), é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Assim, reduzir a concentração plasmática de LDL se torna importante para diminuir o risco do desenvolvimento de aterosclerose e doenças cardiovasculares.
A eficácia do uso de fitoesteróis é reconhecida atualmente por entidades nacionais e internacionais, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que recomenda a ingestão de 2 g/dia de fitosteróis para a redução média de 10-15% do LDL. Segundo a referida Sociedade, uma dieta balanceada com quantidades adequadas de vegetais fornece aproximadamente 200 a 400 mg de fitosteróis. Por isso, dependendo da quantidade desse composto consumido na alimentação, a suplementação pode complementar a necessidade diária recomendada.
Assim, conclui-se que associar o consumo de fitoesteróis a uma dieta equilibrada e estilo de vida adequado pode oferecer um complemento eficaz para promover a saúde cardiovascular.

Fonte: Nutritotal

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Aterosclerose - Uma doença silenciosa.

Você já parou para pensar sobre o estilo de vida que você tem? Se você, após a sua avaliação, chegou a conclusão que não faz exercício regular por falta de tempo, não se alimenta bem por que chega em casa cansado e opta por comer qualquer coisa prática, no trabalho o estresse é maior que a satisfação, dorme pouco por que trabalha até tarde e acorda cedo para voltar ao trabalho... É a situação não está boa e a sua saúde vai mal, veja porque.
Na maioria das doenças cardiovasculares, a melhor forma de prevenção é manter uma rotina que inclua exercícios físicos regulares, alimentação balanceada e com baixo consumo de gorduras e sal, além do controle dos fatores de risco para doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol e evitar o consumo exagerado de álcool e cigarro.
A aterosclerose é uma doença perigosa, pois muitas vezes a evolução é silenciosa. Algumas pessoas só descobrem a formação de placas de gordura quando uma artéria é obstruída completamente e o paciente precisa ser atendimento imediatamente. São as situações de infartos, derrames e até morte súbita.
A aterosclerose é a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração e suas ramificações de forma difusa ou localizada. Ela se caracteriza pelo estreitamento e enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura em suas paredes, conhecido como ateroma.O consumo excessivo de alimentos industrializados, bebidas alcoólicas e cigarro, a falta de atividades físicas e o excesso de peso modificam o LDL (lipoproteína de baixa densidade, o "mau colesterol"), agredindo os vasos sanguíneos e gradativamente levando ao entupimento das artérias. Com o passar dos anos, o diâmetro do vaso diminui, podendo chegar à obstrução completa, restringindo o fluxo sanguíneo na região.Com isso, o coração recebe uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo suas funções comprometidas. Essa complicação é a causa de diversas doenças cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais.Na maioria das vezes, a aterosclerose está relacionada aos fatores de risco tradicionais, como pressão alta, diabetes,colesterol elevado, tabagismo e obesidade.Pequena parte é de causa hereditária. Existem algumas alterações, como a hipercolesterolemia familiar, em que indivíduos da mesma família têm o colesterol elevado desde jovens, mas são menos frequentes. Nesses casos, o acompanhamento médico é indispensável para detectar o acúmulo das placas de gordura precocemente.Os sintomas mais frequentes são: dores no peito (peso, aperto, queimação ou até pontadas), falta de ar, sudorese, palpitações refletindo arritmias e fadiga.
A forma mais indicada de tratar a aterosclerose é retirar as placas de gordura e curar as lesões que ficam no local. A retirada pode ser feita por métodos invasivos, como o cateterismo e a angioplastia, e a ingestão de medicamentos. A adoção de hábitos saudáveis também é fundamental para o controle da doença.
Reveja seu estilo de vida e cuide bem da sua saúde. Nada é mais importante do que ela.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Dislipidemia infantil, mude essa história.

Diagnosticar e tratar precocemente dislipidemias na infância e adolescência significa evitar doenças cardiovasculares no futuro. O depósito de lipídios na parede das artérias pode iniciar-se na infância,  formando acúmulos lineares de gorduras que vão progredindo, levando ao espessamento e à fibrose da parede da artéria no adulto.
As dislipidemias podem ser causadas por alterações genéticas que alteram a síntese e degradação de lipoproteínas, por erros alimentares, doenças associadas ou por uso de medicamentos que alterem o perfil lipídico
O Consenso Americano, NCEP (National Cholesterol Education Program) Child Treatment Panel, recomenda a avaliação do perfil lipídico em populações pediátricas de alto risco, que são crianças com pais ou avós portadores de DCV (doença cardiovascular) antes dos 55 anos de idade, pais com colesterol plasmático acima de 240 mg/dl,  além de outros fatores de risco para DCV como obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial
De todos esses fatores para predisposição a dislipidemias, a obesidade infantil é a mais preocupante. O aumento da gordura corporal em crianças está principalmente associada aos frequentes erros alimentares, aumentando cada vez mais o número de casos de crianças obesas e dislipidêmicas.
Diante do aumento nas taxas de obesidade infantil e de suas complicações associadas, a Kaiser Permanente, maior organização de programas de saúde e cuidados dos Estados Unidos, lançou um game online ("The Incredible Adventures of the Amazing Food Detective") para ensinar crianças dicas de como se alimentar melhor. Mas em vez de manter as crianças diante do computador por horas, o jogo interrompe as partidas 20 minutos depois de iniciadas, como uma forma de estimular as crianças a se movimentarem. 
Para mudar esse contexto é muito simples, basta optar por um habito alimentar mais saudável, praticar exercícios regulares, ficar menos tempo em frente a TV e se divertir!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ENTENDENDO MELHOR AS GORDURAS: BENEFÍCIOS E DANOS À SAÚDE.


Muito se tem lido e ouvido falar sobre o colesterol, gorduras saturadas, gorduras trans, e os potenciais danos que o aumento destes compostos no sangue podem trazer à saúde. Esse interesse, crescente nos últimos anos, se explica pelo aumento da incidência das doenças vasculares, especialmente doença cardíaca (infarto, hipertensão, aterosclerose) e acidente vascular cerebral (AVC ou derrame), que representam uma das principais causas de morte no mundo, e a associação destes eventos com a quantidade de gordura no sangue. Essa associação foi estabelecida por vários estudos epidemiológicos em que o nível de colesterol elevado (acima de 200 mg/dL) se relaciona com maior risco de doença cardíaca e aterosclerose.
Mas quais são estes compostos e como eles podem prejudicar a saúde do indivíduo?
Lipídios ou gorduras – o que são? Estas são as denominações gerais para um grupo heterogêneo de compostos que são muito pouco solúveis na água.
Benefícios dos lipídios ao organismo – Estes compostos cumprem várias funções importantes para o organismo, dentre elas fazer parte da estrutura de todas as células do organismo, ser o maior meio de estocar nutrientes, funcionando como reserva de energia, ser os precursores de hormônios (como testosterona, estradiol, progesterona e muitos mais), de vitaminas e da bile, atuam como protetores de órgãos vitais e são importantes para o isolamento térmico. Por essas razões, as gorduras são indispensáveis para o organismo.
TIPOS DE GORDURAS
Lipidios simples – são os triglicerídeos que têm em sua composição os ácidos graxos. Os trigliceridios constituem a principal forma de armazenamento de gorduras nas células adiposas.
Lipídios compostos – São os fosfolipídeos, os glicolipídeos, a lecitina e as lipoproteínas.
Lipídios derivados – O colesterol é o mais conhecido (é formado a partir dos lipídeos simples e compostos. existindo em todos os tecidos dos animais)
Os ácidos graxos podem ser insaturados ou saturados.
A denominação saturado e insaturado se deve aos tipos de ligação entre os átomos de carbono. Um ácido graxo saturado contém somente ligações simples entre os seus átomos de carbono. Os ácidos graxos insaturados possuem ligações duplas. Como os triglicerídeos (e também o colesterol) não são solúveis em água eles não circulam livremente no sangue. Por este motivo, eles são transportados pelo sangue ligados à proteínas, formando complexos de lipoproteínas. Além dos triglicerídeos, outros lipídeos como colesterol e fosfolipídeos também são transportados no sangue ligados a proteínas como lipoproteínas.
Existem quatro classes de lipoproteínas separadas de acordo com a sua densidade (proporção entre lipídeo e proteína): os quilomicrons, as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL sigla do inglês very low-density lipoproteins), as lipoproteínas de baixa densidade ou colesterol "ruim" (LDL sigla do inglês low-density lipoproteins) e as lipoproteínas de alta densidade ou colesterol "bom" (HDL sigla do inglês de high density lipoprotein).
Destas lipoproteínas, os quilomícrons e as VLDL são as quantitativamente mais importantes para o transporte de triglicerídeos e o LDL e HDL são mais importantes para o transporte de colesterol. Os quilomicrons são formados no intestino e contêm 85% de triglicerídios originados da dieta. As VLDL são formadas no fígado a partir das gorduras, dos carboidratos, do álcool e do colesterol e contêm o maior percentual de lipídios dentre as lipoproteínas (95%). A degradação das VLDL no fígado produz as LDL que carregam normalmente de 60 a 80% do colesterol do sangue. O fígado e o intestino delgado produzem as HDL que possuem o mais alto percentual de proteína (50%) e a menor quantidade de lipídeos.
O COLESTEROL
O colesterol origina-se por meio da dieta (colesterol exógeno) ou pela síntese celular (colesterol endógeno), esta produção pode ocorrer por quase todas as células dos mamíferos, com o fígado sendo o responsável por 10 a 20% da síntese. Todo o colesterol da dieta é de origem animal (carnes, laticíneos, ovos, etc.). Mesmo com uma dieta isenta de colesterol, serão formados endógenamente de 0,5 a 2,0 g por dia deste composto. A síntese do colesterol endógeno pelo fígado é facilitada por uma dieta rica em ácidos graxos saturados. A maior parte do colesterol da dieta e do colesterol sintetizado endogenamente é convertida em ácidos biliares e excretada nas fezes.
Por que o colesterol faz mal?
O colesterol não faz mal à saúde. Pelo contrário, o colesterol é importante para o funcionamento normal do organismo. O que faz mal à saúde é o excesso de colesterol. O conteúdo total de colesterol no corpo gira em torno de 140 g, dos quais 120 g está presente nas membranas das células e há evidências científicas que um aumento na concentração plasmática de colesterol produz um aumento do colesterol nessas membranas. Nas plaquetas (um tipo especial de célula sanguínea responsável pela coagulação do sangue), este efeito provoca o aumento de uma substância chamada troboxano-A2 (substância que favorece a agregação das plaquetas), com a formação de trombos que obstruem os vasos sanguíneos. Este é um dos fatores que relaciona o colesterol elevado no plasma com o aumento da incidência de doença cardíaca.
O aumento do colesterol no sangue que exceda às necessidades do organismo, produz um processo degenerativo nas artérias chamado de aterosclerose. Há uma deposição de colesterol na parede das artérias formando placas que causam o enrijecimento e estreitamento com eventual fechamento do vaso sanguineo, o que leva a um menor aporte de sangue para as células, que acabam morrendo. Este efeito nos vasos sanguíneos do coração e do cérebro provoca infarto e derrame (acidente vascular cerebral – AVC).
Por que o LDL é chamado de colesterol "ruim"?
Como vimos, a LDL é a lipoproteína que carrega a maior parte do colesterol do sangue (60 a 80%). O papel das LDL é transportar o colesterol para os tecidos periféricos, onde irá exercer as suas funções indispensáveis de participar da síntese de componentes celulares e hormônios. Dessa forma as LDL distribuem o colesterol até as células, inclusive as células que formam a parede das artérias. Uma determinada quantidade de LDL-colesterol é fundamental para o bom funcionamento do organismo. O LDL-colesterol passa a ser prejudicial quando suas quantidades superam as necessidades do organismo. As LDL têm alta afinidade pelas células da parede das artérias, onde o excesso de LDL-colesterol sofrerá um processo químico chamado de oxidação: as LDL oxidadas são absorvidas por um tipo celular (macrófagos) que convertem-se em células espumosas e se depositam na parede das artérias, provocando lesões e estreitamentos, tendo como consequência a obstrução do fluxo de sangue.
Por que o HDL é chamado de colesterol "bom"?
As lipoproteínas HDL têm como principal função coletar o excesso de colesterol das células a levá-lo ao fígado, onde será metabolizado e excretado na bile sob a forma de sais biliares. Este processo é chamado de transporte reverso de colesterol e impede os danos que o excesso de lipídeos produz nas células, principalmente nas células dos vasos sanguíneos, onde o colesterol é retirado da parede das artérias pelas HDL. O resultado deste processo é uma redução da formação de placas ateroscleróticas. Numerosos estudos mostram que altos níveis de HDL são associados a uma menor incidência de doenças cardiovasculares.
O que é hiperlipidemia e dislipidemia e quais os níveis recomendados de Colesterol total, LDL e HDL?
Hiperlipidemia e dislipidemia são termos usados para caracterizar o aumento dos lipídeos no sangue (lembramos que eles estão sob a forma de lipoproteínas). Os níveis de lipídeos no sangue variam entre membros de diferentes populações, influenciados por fatores genéticos e da dieta/estilo de vida. O termo dislipidemia pode ser aplicado de forma mais específica para pacientes que apresentem alterações de HDL, LDL e triglicerídeos, porém possuam níveis de colesterol total normal.
Por que eu como pouca gordura e, mesmo assim, engordo?
Os ácidos graxos saturados e insaturados são formados rapidamente e em quantidades abundantes a partir de um composto chamado de acetil coenzima A (acetil-CoA). Qualquer substância capaz de produzir acetil-CoA é uma fonte potencial de átomos de carbono para a síntese de ácidos graxos. A glicose da dieta é uma fonte de acetil-Coa. Uma dieta equilibrada supre as necessidades fisiológicas de gorduras. No entanto, a ingestão de uma dieta com muito carboidrato irá estimular a síntese de ácidos graxos que irão ser estocados no tecido adiposo.
Por isso, podemos acumular gordura com uma dieta sem gordura, porém rica em carboidratos. Uma das principais funções da alimentação é fornecer energia para o funcionamento das células. Como vimos, esta energia está contida na ligação química dos compostos alimentares (proteínas, carboidratos e lipídeos) em diferentes densidades. O glicerol e os ácidos graxos provenientes das gorduras da dieta que não são imediatamente utilizados para produzir energia, eles são armazenados como triglicerídeos no tecido adiposo. Como os triglicerídeos podem ser formados a partir da acetil-CoA e a glicose da dieta é uma fonte de acetil-CoA - portanto facilmente convertida em gordura - o excesso de carboidrato que não é utilizado é armazenado sob a forma de gordura.
O tecido adiposo armazena energia sob a forma de gordura (a energia está contida nas ligações químicas da molécula do triglicerídeo) sendo a fonte de energia mais concentrada do organismo. Por conter pouca água, a gordura possui uma densidade energética maior. A gordura armazena 9 calorias de energia por grama (que é liberada quando ocorre sua metabolização), enquanto os carboidratos e proteínas armazenam 4 calorias por grama.
Quando ingerimos carboidratos e gorduras em quantidades maiores do que as necessárias, para fazer frente a nossa necessidade de energia, esse excesso de energia será armazenado sob a forma de gordura, aumentado o tecido adiposo. Como 1 grama de gordura armazena 9 calorias, se a pessoa quiser diminuir 1 quilo (1000g) do seu tecido adiposo, ela deve “gastar” 9000 calorias que estão armazenadas. Um programa de redução de peso deve, primeiramente, avaliar qual é o gasto energético basal da pessoa, que é o quanto a pessoa precisa de energia no seu dia-a-dia normal (um adulto sedentário utiliza em torno de 2500 calorias por dia). Ao ingerir menos do que esta necessidade, digamos 1500 calorias por dia, o organismo vai buscar no “estoque” do tecido adiposo as 1000 calorias que estão faltando para fazer frente ao metabolismo basal. Com esta restrição calórica imposta pela dieta, em 9 dias o indivíduo irá consumir 9000 calorias do estoque, o que corresponde a 1 quilo de tecido adiposo. A perda de peso será mais rápida se o gasto calórico basal for aumentado com um programa de atividade física.
Toda a gordura faz mal? E o ômega-3, o óleo de oliva, as gorduras trans?
Os efeitos dos diferentes tipos de gordura tem sido muito estudado nos últimos tempos. As recomendações atuais são de reduzir a ingestão de gordura, principalmente das gorduras saturadas, pois elas têm maior propensão de elevar o colesterol. A ingestão de alimentos com grande quantidade de colesterol irá aumentar o colesterol sanguíneo. Por outro lado, gorduras poli-insaturadas (PUFA, iniciais do inglês polyunsaturaded fatty acids), encontradas em óleos vegetais, têm menos efeitos danosos sobre os níveis de colesterol. Apesar disso, devido ao fato de se desconhecer o efeito a longo prazo do consumo de grandes quantidades desta gordura, recomenda-se que a ingestão deste tipo de gordura não ultrapasse 10% da ingestão calórica total. As gorduras poli-insaturadas (líquidas à temperatura ambiente), tê m sido modificadas pela hidrogenação, o que modifica algumas ligas duplas dos ácidos graxos insaturados para uma configuração química chamada de trans. Esta gordura tem sido muito utilizada pela industria alimentícea. O problema é que estes ácidos graxos trans exercem os mesmos efeitos negativos das gorduras saturadas de aumentar o LDL (colestero “ruim”), porém, com a agravante de piorar o HDL (colesterol “bom”).
Óleos de peixe são ricos em um tipo particular de ácidos graxos poli-insaturados, o eicosapentaenóico (EPA) e docasa-hexaenóico (DHA), que devido à posição da dupla ligação são chamados de ômega-3. Esses compostos não são sintetizados pelo organismo, portanto devem ser ingeridos na dieta para obter-se os seus benefícios. As populações que consomem maiores quantidades de óleos de peixes apresentam menor incidência de doenças cardio-vasculares. Este efeito é devido à suas ações em reduzir o LDL e o colesterol total e aumentar o HDL. Tendo por base os resultados de estudos de prevenção, a recomendação é que uma pessoa que não possua doença cardíaca consuma duas refeições de peixe semanalmente.
Ácidos graxos mono-insaturados encontrados em altas quantidades nos óleos de oliva e canola causam menos danos à saude e quando substituem as gorduras saturadas eles diminuem o colesterol total sem diminuir o colesterol "bom" (HDL). Existem evidências que o consumo do ácido graxo que é abundante no óleo de canola, reduz a mortalidade por doença cardiovascular. Recomenda-se que este óleo seja usado para o cozimento dos alimentos, quando necessário, em substituição à margarina, manteiga e outros óleos (exceto oliva).
Outros componentes da dieta podem influenciar positivamente as gorduras do sangue. As fibras solúveis como psyllium e aveia, ligam-se aos ácidos biliares no intestino e produzem um aumento da excreção do colesterol, o que leva a uma pequena redução das concentrações do colesterol "ruim" (LDL). Além desses alimentos, o alho e as nozes produzem uma modesta redução nos níveis de colesterol total.
A combinação destas abordagens nutricionais, associada à restrição de alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol, pode reduzir o colesterol "ruim" (LDL) em até 30%.
Fonte: ABC da saúde

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Panqueca light sem glúten e sem lactose

Anote a receita de panqueca light, feita com quinoa e recheada com legumes (sem glúten e sem lactose):
Rendimento: 4 porções

Ingredientes:
Para a massa da panqueca:
1 xícara de farinha de quinoa ou quinua em flocos
1/2 cebola
1 colher de óleo de coco
1 clara de ovo
2 xícaras de leite de arroz Jasmine

Para o recheio da panqueca: 
1 cenoura
1 abobrinha
3 vagens verdes

Para o molho:
Tomate temperado com cebola, alho e ervas.

Modo de preparo:
Massa:
Junte a farinha de quinoa, a cebola e a clara de ovo com duas xícaras de leite de arroz no liquidificador. Bata bastante até ficar com a textura parecida com a da panqueca de trigo.  
Unte uma frigideira antiaderente, coloque uma concha da massa e vire do outro lado. Separe a massa já preparada. 

Recheio:
Coloque cada legume separadamente em uma panela só untada com óleo, dê um “choque térmico”, coloque sal a gosto, retire e separe. A vagem precisa cozinhar um pouco mais.

Como montar:
Coloque pequenas quantidades de cada legume (cenoura, abobrinha e vagem) na massa e enrole. Na hora de servir, coloque o molho de tomate por cima e salpique gergelim.

Fonte: Site GNT

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Existe diferença entre alergia e intolerância alimentar?

Sim, existe diferença entre os termos intolerância e alergia alimentar
A intolerância alimentar é uma reação adversa aos alimentos, mas que não envolve o sistema imunológico e não apresenta base psicológica, podendo ser resultado de fatores etiológicos e fisiopatológicos, como contaminação, reações farmacológicas, tóxicas, metabólicas, neuropsicológicas ou idiossincrásicas. 
Alguns exemplos de intolerância alimentar são a intolerância à lactose, que é a mais comum, além da intolerância à glicose e à frutose. Nesses casos, há uma deficiência de enzimas que impossibilitam a digestão de determinados nutrientes, como a lactose, a glicose e a frutose.
Já a alergia alimentar é uma reação adversa aos alimentos que envolve mecanismos imunológicos, em sua maioria caracterizados por reações entre antígenos (substâncias estranhas ao organismo humano) e anticorpos. Os alimentos que mais comumente causam alergia são leite, ovo, trigo, frutos do mar e alguns vegetais. Os tipos de alergia alimentar incluem as reações de hipersensibilidade mediadas pela imunoglobulina E (IgE) e outras, causadas por qualquer outro mecanismo imunológico. As reações às alergias variam, podendo ocorrer desde reações locais, como edema e prurido nos lábios, até manifestações sistêmicas graves, como a gastroenteropatia.
Apesar das diferenças, muitas vezes as manifestações da intolerância e da alergia alimentar se confundem. Nesses casos, utiliza-se o termo falsa alergia alimentar.Os culpados pela alergia ou intolerância devem ser banidos das refeições, mas, cuidado, essa atitude não deve criar um déficit nutricional. Daí a importância de consultar uma nutricionista para orientá-la.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pão de queijo sem glúten e sem lactose.

Para o final de tarde, que tal um pão de queijo quentinho? Essa receita é sem lactose e sem glúten, coma sem culpa!!!

Ingredientes:
- 2 batatas descascadas e cozidas
- 1 copo de polvilho azedo
- 1 copo de polvilho doce
- ½ de copo de azeite de oliva
- ¼ de água aquecida (usar a água da batata)
- 1 ovo
- Sal a gosto

Modo de preparo:
Cozinhar as batatas e amassar. Acrescentar os 2 tipos de polvilho, o azeite, a água morna, o ovo o sal e mexer até formar uma massa homogênea. Caso não desgrude da mão, colocar mais um pouco de polvilho na massa. Untar uma forma, fazer bolinhas e levar para assar cerca de 30 minutos em forno médio 180º C.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Óleo de cártamo e emagrecimento.



Óleo de Cártamo é retirado de uma planta que faz parte da família do girassol, é incolor e inodoro. Tem como propriedade ser um  antioxidante natural, além de auxiliar na melhora do perfil lipídico, no fortalecimento do sistema imunológico, na normalização do ciclo menstrual, no crescimento do cabelo, na queima da gordura corporal e no aumentando da massa muscular.
Com relação a queima da gordura corporal, estudos mostram que esse óleo contém substâncias que atuam obrigando o organismo a usar a gordura acumulada (principalmente da região abdominal) como combustível contribuindo para uma maior eliminação de gorduraIsso acontece porque seus nutrientes conseguem inibir a ação de uma enzima específica (LPL- Lípase Lipoproteica). 
A enzima LPL tem como função transferir a gordura presente na corrente sanguínea para o interior das células adiposas, responsáveis por armazenar a gordura corporal e que compõem o tecido adiposo do corpo humano.  Portanto, o óleo de Cártamo, tem a capacidade de bloquear a ação da LPL, o que obriga o organismo a utilizar o estoque de gordura já existente como fonte de energia gerando a chamada lipólise, que é a queima de gordura.
Garanta  já o seu na Integral Delí

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Intolerância à lactose.

Um simples copo de leite ou um pedaço de queijo pode fazer mal para quem tem intolerância à lactose. Os sintomas são: náusea, gases, inchaço, diarreia e assadura na região anal.
A doença ocorre porque o indivíduo nasce sem a capacidade de produzir uma enzima que quebra a lactose, o açúcar do leite, ou porque deixa de produzi-la ao longo da vida, seja pelo envelhecimento ou por lesões no intestino.
A gravidade dos sinais, que podem aparecer logo após a ingestão de leite ou depois de horas, depende da quantidade de alimento e de quanta lactose cada pessoa é capaz de suportar.
Segundo especialistas, qualquer alimento que contém lactose pode fazer mal, como leite de vaca ou cabra, queijo branco, manteiga, requeijão, iogurte, pudim, bolo, creme de leite, leite condensado, biscoito ao leite, pão de leite, pizza de muçarela e a maioria dos adoçantes em pó.
Em geral, iogurtes podem ser mais bem tolerados que o leite, porque parte do açúcar é fermentada. Porém, a maioria dos iogurtes, especialmente os de consistência firme ou cremosa, contém leite em pó e/ou soro de leite, para melhorar a textura. Além disso, alguns iogurtes apresentam o mesmo percentual de lactose que o leite de vaca: cerca de 5%.
De acordo com o Conselho Nacional de Laticínios dos EUA (NDC, na sigla em inglês), as muçarelas de búfala e cabra contêm 2% de lactose, menos da metade do teor de um copo de leite ou iogurte. Dependo do grau de intolerância do paciente, esses queijos podem ser substitutos na dieta.
Para não ficar em dúvida, leia sempre o rótulo e verifique se o produto inclui lactose na formulação. Remédios também podem incluir lactose – por isso, veja a bula.
Diagnóstico
É feito por dois testes. No primeiro, o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, são colhidas amostras de sangue que indicam os níveis de glicose. Se não houver alteração, a pessoa é intolerante à lactose.

Há também um exame respiratório que monitora a quantidade de hidrogênio nos gases exalados após a ingestão da lactose.
É importante não confundir a intolerância à lactose com outras doenças ou disfunções que podem causar quadro similar.
São elas:- Alergia à proteína do leite (caseína)

- Síndrome do intestino irritável
- Doença celíaca
- Doença de Crohn
- Colite ulcerativa
- Alergias alimentares
- Endometriose

Para quem estiver com suspeita de intolerância à lactose e quiser fazer um teste em casa, basta retirar da alimentação os leites e derivados durante uma semana. Se o desconforto sumir, pode estar aí o motivo.
Tratamento
Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas os sintomas podem ser controlados por meio de dieta e medicamentos.

O que evitar:
- Leite de vaca

- Leite de cabra
- Queijo fresco
- Manteiga
- Requeijão
- Creme de leite
- Iogurtes (costumam ser mais bem tolerados que o leite)
- Bolachas, bolos e pudins com leite na formulação
- Adoçantes em pó

Opções de leite e derivados para intolerantes:
- Leite com baixa lactose ou zero lactose

- Leite de soja 
- Leite de arroz e amêndoas
- Muçarela de búfala e cabra
- Tofu
Importância do cálcio

O leite e seus derivados são ricos em proteínas, vitaminas e a principal fonte de cálcio da alimentação, nutriente fundamental, junto com a vitamina D, para a formação e a manutenção da massa óssea.
Tomar de dois a três copos de leite por dia contribui para um adulto atingir suas recomendações diárias de cálcio. Para os intolerantes a lactose recomenda-se a ingestão regular de alimentos fonte de cálcio em substituição ao leite e derivados.
Alimentos ricos em cálcio
- Feijão
- Ovos

- Couve, brócolis, espinafre e verduras escuras em geral
- Repolho, nabo, figo, uva passa, cenoura e laranja
- Amêndoas e nozes
- Gergelim
- Queijo de soja (tofu)
- Sardinha, marisco e algas

Alimentos que diminuem a absorção de cálcio
- Produtos com excesso de sódio, como os industrializados, embutidos e enlatados

- Itens ricos em fitatos: farelo de trigo e alguns cereais
- Alimentos ricos em xantinas: café, chá preto e chá mate


Sugestão de cardápio sem lactose e rico em cálcio (1.000 mg por dia - recomendação de ingestão diária para adultos)
Café da manhã
1/2 papaia

1 copo de suco de uma laranja com cenoura, beterraba e uma folha de couve-manteiga
1 fatia pão integral com tofu, margarina, azeite ou pasta de soja.

Almoço
4 colheres de sopa de repolho roxo ralado, 3 colheres de sopa de cenoura ralada e 2 colheres de sopa de gergelim

2 colheres de arroz integral
1 concha de feijão
1 porção de peixe, frango cozido, assado ou grelhado
4 colheres de sopa de espinafre refogado

Lanche
Mix de castanhas e frutas secas

1 porção de fruta seca (1 xícara de café de uva passa + banana passa + damasco + ameixa), 5 amêndoas e 3 nozes. 
Jantar
1 pires de salada de rúcula, 3 rodelas de tomate e 2 fatias de tofu em cubos
Omelete de legumes

3 colheres de sopa de brócolis refogado
2 colheres de arroz integral
1 concha de feijão


Nós da Integral Delí  selecionamos alguns produtos especialmente para você que é intolerante à lactose.