quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Dia Internacional do Diabetes.

Por que um círculo azul?

A campanha para a Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes foi liderada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Ela é representada por um ícone simples, que pode ser facilmente adaptado e usado em todos os lugares. O ícone clama a união pelo diabetes e simboliza o apoio à Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes.

O Conceito
Desde o início, a IDF buscou um símbolo simples, de modo a facilitar a reprodução em larga escala e facilitar o uso para qualquer pessoa que quisesse dar apoio à campanha. A ideia era ser algo tão simples, que uma criança pudesse desenhar com um giz de cera. O ícone pode ser facilmente reproduzido a um baixo custo e é facilmente integrado a qualquer campanha pelo diabetes.

A Escolha da Forma
Os círculos estão sempre presentes na natureza e têm sido usados como símbolo desde os primórdios da civilização. O significado do círculo é extremamente positivo. Em várias culturas, simboliza a vida, a mãe terra e a saúde. Nesta campanha, ele simboliza a união. A comunidade global de diabetes se juntou para dar apoio à Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes. Nossas forças unidas foram a chave para fazer essa campanha tão especial.

A Escolha da Cor
O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que representa também a união entre os países. É a única entidade que pôde apelar aos governos de todos os lugares que era hora de reverter a epidemia global de diabetes, que ameaça o avanço econômico e que causa tanto sofrimento.

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Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Obesidade e Depressão.


Obesidade e depressão - Come muito por que está triste ou... Fica triste por que come demais? 
Essa pergunta tem intrigado cientistas. Estudos recentes indicam que há uma estreita relação entre a depressão e a obesidade. Um mal pode levar ao outro - e vice-versa.

depressão está na balança e, parece, bem acima do peso. A obesidade foi parar no divã e os quilos a mais estão recheados de tristeza e abatimento. E os médicos das mais diversas especialidades concordam: uma doença está fortemente associada à outra.  
Em comparação com os magros, quem sofre com o excesso de peso tem até três vezes mais risco de, em alguma fase da vida, ficar deprimido.  
A apatia, a sonolência, as dores no corpo, o desânimo e a fadiga, muitas vezes já existentes em decorrência do acúmulo de gordura no corpo, tornam-se mais freqüentes e são absorvidos como características de personalidade pelo próprio indivíduo. Pronto, a depressão pode estar instalada. O aparecimento dessa doença é mais comum em jovens e mulheres com obesidade severa. A combinação é explosiva: torna o tratamento ainda mais difícil e intensifica a gravidade de ambos os males.
Surge, a partir daí, uma espécie de ciclo gorduroso. A pessoa come para compensar a tristeza e, simultaneamente, a prostração gera mais barriga. Internamente, no organismo, a depressão aumenta a circulação do cortisol. Essa substância, que também é conhecida por hormônio do estresse, pode induzir ao acúmulo de células de gordura na região abdominal. Além disso, a melancolia profunda reduz a produção de outros dois hormônios, a serotonina e a noradrenalina. O resultado dessa disfunção é aquela vontade louca de comer carboidratos isto é, doces, pães e massas. 

Nesse jogo de cartas marcadas, quem pode dar o ar da graça é a síndrome metabólica, um transtorno que combina o excesso de peso com doenças do coração e a resistência à insulina distúrbio que precede o diabete tipo 2. Para liquidar com todos esses males e evitar que se agravem, é preciso contar com um time de especialistas (psicólogos, nutricionistas e muita atividade física). 
Vale lembrar que muitos antidepressivos levam ao aumento de peso e do apetite. Então, antes de se encher de cápsulas para mandar a tristeza embora, é bom conversar com o médico para averiguar as opções que não vão empurrar os quilos lá para cima. 


Fonte: Revista Saúde

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Consumo de bebidas açucaradas aumenta risco cardiometabólico em adolescentes.

                      

Pesquisa publicada na revista The American Journal of Clinical Nutrition demonstrou que o consumo frequente de bebidas adoçadas com açúcares simples, como os refrigerantes e sucos industrializados, aumentou o risco cardiometabólico em adolescentes.

O risco cardiometabólico global é um conjunto de condições que favorecem o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Neste sentido, o objetivo dos pesquisadores foi testar a hipótese de que o maior consumo de bebidas açucaradas está associado com o aumento nos fatores de risco cardiometabólico entre adolescentes. 

Com isso, foram investigados 1.433 adolescentes, com idades entre 14 a 17 anos, que foram acompanhados do nascimento até a adolescência. O consumo de bebidas açucaradas foi avaliado por meio de questionários de frequência alimentar. Além disso, foram avaliados os parâmetros do índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, pressão arterial, perfil lipídico, níveis de glicemia de jejum e insulina, com a finalidade de estimar o risco cardiometabólico.

Os níveis de consumo de bebidas adoçadas com açúcar foram divididos em tercis: 0 a 0,5 porções/dia (125 ml/dia); >0,5 a 1,3 porções/dia (>125 a 750 ml/dia; e >1,3 porções/dia (> 750 ml/dia), em que cada porção foi equivalente a 250 ml.

Foi observado que 89% dos adolescentes tinham a ingestão média de 1,3 porções/dia de bebidas açucaradas. As adolescentes que tinham o consumo >1,3 porções/dia apresentaram aumento do risco de sobrepeso e obesidade, e maior risco cardiometabólico global (p ≤ 0,001). Entre os rapazes adolescentes houve redução nos níveis sanguíneos de HDL-colesterol (lipoproteína de alta densidade), com redução de -3,1% (p < 0,04), independentemente do ganho de peso. Todos os adolescentes, tanto do sexo feminino e masculino, que aumentaram o consumo para >1,3 porções/dia apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de triacilglicerois (aumento entre 7,0-8,4%, p ≤ 0,03). 

“Este estudo é um dos poucos que examinou as possíveis associações entre a ingestão de bebidas açucaradas e fatores de risco cardiometabólico em adolescentes. Os resultados fornecem evidência de que o consumo moderado (>750 ml/ dia) durante a adolescência pode ter consequências negativas para a saúde. Portanto, os resultados sugerem que o consumo de bebidas adoçadas com açúcares simples deve ser limitado em jovens, para que se possa reduzir futuro risco cardiometabólico”, concluem os autores.


Referência(s)
Ambrosini GL, Oddy WH, Huang RC, Mori TA, Beilin LJ, Jebb SA. Prospective associations between sugar-sweetened beverage intakes and cardiometabolic risk factors in adolescents. Am J Clin Nutr. 2013;98(2):327-34.